
Voltei
Voltei!
Acordado do sono profundo
Em que, por vontade minha ou descuido,
Me deixei adormecer e ficar.
Cumprimento vivamente o que materialmente me rodeia,
Fazendo a vénia habitual ao sol e ao céu.
Deixo, no entanto ao espírito, as últimas cerimónias
E protocolos habituais.
Quando penso no sono sem sonho,
Que tenho dormido e sonhado,
Dói ser o que nunca fui
Quando o sou…
Mas alegra-me cantar o vento, que corre
E faz agitar as copas das árvores e do cabelo,
De para quem sou brisa leve e suave de fim de tarde
Agitando o trigo louro nos campos e maresia do seu olhar.
Não sou efémero!
Não enquanto no seu coração for caixa de música
Onde o tempo dá à corda e me faz cantar
Com voz de criança, essa doce e mágica melodia,
Que se vai escapando,
Como areia nas suas mãos,
Ao entendimento dos mais sábios, magos e relojoeiros
Do mundo que lhes ordena julgar que o regem…
Livramento \ Bandalhoeira
07.05.2007
Voltei!
Acordado do sono profundo
Em que, por vontade minha ou descuido,
Me deixei adormecer e ficar.
Cumprimento vivamente o que materialmente me rodeia,
Fazendo a vénia habitual ao sol e ao céu.
Deixo, no entanto ao espírito, as últimas cerimónias
E protocolos habituais.
Quando penso no sono sem sonho,
Que tenho dormido e sonhado,
Dói ser o que nunca fui
Quando o sou…
Mas alegra-me cantar o vento, que corre
E faz agitar as copas das árvores e do cabelo,
De para quem sou brisa leve e suave de fim de tarde
Agitando o trigo louro nos campos e maresia do seu olhar.
Não sou efémero!
Não enquanto no seu coração for caixa de música
Onde o tempo dá à corda e me faz cantar
Com voz de criança, essa doce e mágica melodia,
Que se vai escapando,
Como areia nas suas mãos,
Ao entendimento dos mais sábios, magos e relojoeiros
Do mundo que lhes ordena julgar que o regem…
Livramento \ Bandalhoeira
07.05.2007
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