
Senhora dos Rios
O som das ondas traz-me a tua voz,
Na sua espuma surge a fresca Rosa
E o seu perfume eleva-se ao eterno céu,
Dispersando-se e envolvendo-me o coração.
Explode em mim uma sede
Que só as tuas vagas podem saciar
Senhora dos Rios, que correm para o mar,
Tu és a Água em que renasço.
No voo do pássaro da manhã
Voas tu nas suas asas ardentes,
Com o fogo da sarsa viva, que não se consome,
Mas que queima o sangue apaixonado fluindo nos corpos.
Fazes a máquina humana amar
E funcionar como mecanismo de relógio,
Onde há exactidão e certeza,
Minuto após minuto, infinitamente…
Assim na primeira estrela da noite
Brilhas resplandecente, fazendo arder o céu e a escuridão.
Guardas em ti os segredos dos Deuses do Olimpo,
Que revelas pouco a pouco ao escolhido mortal.
E essa voz, que me envias nas gotas do teu mar,
Dá-me nas mãos, de areia, o cálice da tua alma, a beber,
Cheio da fonte infinita do néctar das rosas,
Onde imaculada te vejo surgir.
Engole-me nas tuas ondas!
Eu me entrego a ti Senhora dos Rios.
Leva-me até aos mares que jorram de ti
E esconde-me no Horizonte!
Eleva-me contigo pela escada do etéreo,
Para sermos uma nova criação.
Nossas mãos, de universo, unidas para sempre
Num infinito e único ser.
O som das ondas traz-me a tua voz,
Na sua espuma surge a fresca Rosa
E o seu perfume eleva-se ao eterno céu,
Dispersando-se e envolvendo-me o coração.
Explode em mim uma sede
Que só as tuas vagas podem saciar
Senhora dos Rios, que correm para o mar,
Tu és a Água em que renasço.
No voo do pássaro da manhã
Voas tu nas suas asas ardentes,
Com o fogo da sarsa viva, que não se consome,
Mas que queima o sangue apaixonado fluindo nos corpos.
Fazes a máquina humana amar
E funcionar como mecanismo de relógio,
Onde há exactidão e certeza,
Minuto após minuto, infinitamente…
Assim na primeira estrela da noite
Brilhas resplandecente, fazendo arder o céu e a escuridão.
Guardas em ti os segredos dos Deuses do Olimpo,
Que revelas pouco a pouco ao escolhido mortal.
E essa voz, que me envias nas gotas do teu mar,
Dá-me nas mãos, de areia, o cálice da tua alma, a beber,
Cheio da fonte infinita do néctar das rosas,
Onde imaculada te vejo surgir.
Engole-me nas tuas ondas!
Eu me entrego a ti Senhora dos Rios.
Leva-me até aos mares que jorram de ti
E esconde-me no Horizonte!
Eleva-me contigo pela escada do etéreo,
Para sermos uma nova criação.
Nossas mãos, de universo, unidas para sempre
Num infinito e único ser.
Nazaré 24.02.2007
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