
O Sonho que Sonho Constantemente
O Sol explode!
Sobre o verde dos campos
E dispersam-se as nuvens,
Deixando que se veja o azul céu indescritível.
Meus olhos alcançam a liberdade,
De descrever o que vi, vejo ou ainda vou ver
Mas não sou nada, e essa é a minha maior felicidade!
Serei um número?
Um nome, uma palavra?
Serei gente, serei pensamento?
Muitos (quase todos direi) morrem sem o saber,
Porque não era uma designação que lhes importasse ter…
Queriam antes ser o “para sempre”,
O tudo, o nada, o pouco, o muito, o eternamente
Seriam coisas, seriam gente? Ah, isso é tão indiferente!
Ser e não ser,
Ambas bastam a quem não é,
Porque a vida só tem um sentido e sonhar mantém-no de pé…
Poder a cada dia,
Respirar os primeiros minutos,
Como se dos primeiros no mundo se tratassem
Com os olhos fechados pela força da nova existência.
(Ah e é tão bom pensar que se pode nascer todos os dias!)
Explodir como o Sol,
E ser as nuvens e os campos
E o céu azul indescritível, e os olhos,
Olhos com que vejo este meu mundo,
Que vai e vem e torna a ir e a voltar,
Que nasce todos os dias, cresce, evolui e morre quando a hora chegar…
E morre dentro de cada um
E renasce das cinzas do nosso âmago,
Do nosso interior profundo e bem guardado,
Faz-nos ser e não ser e, é tão bom viver!
Com o coração abraçado neste círculo redondamente fabricado,
Pelo engenho e arte de poetas celestes que nos permitem sonhar.
Dar espírito ao material!
Ser mais do que números,
Pontos, rectas, figuras, sólidos,
Nascer da água e correr no céu deixando um rasto resplandecente.
Ah como é bom ser eu!
Ah como é bom não ser nada
E mesmo assim ser mais que gente.
Sou feliz por ser o meu sonho, o sonho que sonho constantemente
2007
O Sol explode!
Sobre o verde dos campos
E dispersam-se as nuvens,
Deixando que se veja o azul céu indescritível.
Meus olhos alcançam a liberdade,
De descrever o que vi, vejo ou ainda vou ver
Mas não sou nada, e essa é a minha maior felicidade!
Serei um número?
Um nome, uma palavra?
Serei gente, serei pensamento?
Muitos (quase todos direi) morrem sem o saber,
Porque não era uma designação que lhes importasse ter…
Queriam antes ser o “para sempre”,
O tudo, o nada, o pouco, o muito, o eternamente
Seriam coisas, seriam gente? Ah, isso é tão indiferente!
Ser e não ser,
Ambas bastam a quem não é,
Porque a vida só tem um sentido e sonhar mantém-no de pé…
Poder a cada dia,
Respirar os primeiros minutos,
Como se dos primeiros no mundo se tratassem
Com os olhos fechados pela força da nova existência.
(Ah e é tão bom pensar que se pode nascer todos os dias!)
Explodir como o Sol,
E ser as nuvens e os campos
E o céu azul indescritível, e os olhos,
Olhos com que vejo este meu mundo,
Que vai e vem e torna a ir e a voltar,
Que nasce todos os dias, cresce, evolui e morre quando a hora chegar…
E morre dentro de cada um
E renasce das cinzas do nosso âmago,
Do nosso interior profundo e bem guardado,
Faz-nos ser e não ser e, é tão bom viver!
Com o coração abraçado neste círculo redondamente fabricado,
Pelo engenho e arte de poetas celestes que nos permitem sonhar.
Dar espírito ao material!
Ser mais do que números,
Pontos, rectas, figuras, sólidos,
Nascer da água e correr no céu deixando um rasto resplandecente.
Ah como é bom ser eu!
Ah como é bom não ser nada
E mesmo assim ser mais que gente.
Sou feliz por ser o meu sonho, o sonho que sonho constantemente
2007
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