
Vento Forte
Apagado o tempo
E o ritmo do compasso.
Sopro com o vento,
Sou dele quando passo.
Da madrugada
Embebida em azul,
A voz afogada
Aponta para sul.
Venha o vento forte
Que me leva para ti.
Venha a pouca sorte
De ser o que não vivi.
Venha o vento forte
Que me leve para o sul.
Lanço me à sorte
Do eterno céu azul.
Numa terra distante,
Onde ardem água e fogo
Numa luta constante
Para gerar um corpo novo.
Perco me de mim,
Desleal até à razão.
Numa busca sem fim
Pela eterna perfeição.
Lisboa
03.07.2007
Apagado o tempo
E o ritmo do compasso.
Sopro com o vento,
Sou dele quando passo.
Da madrugada
Embebida em azul,
A voz afogada
Aponta para sul.
Venha o vento forte
Que me leva para ti.
Venha a pouca sorte
De ser o que não vivi.
Venha o vento forte
Que me leve para o sul.
Lanço me à sorte
Do eterno céu azul.
Numa terra distante,
Onde ardem água e fogo
Numa luta constante
Para gerar um corpo novo.
Perco me de mim,
Desleal até à razão.
Numa busca sem fim
Pela eterna perfeição.
Lisboa
03.07.2007
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