
Trovoada e Chuva
Lá fora, está a trovejar…
E eu cá dentro desejo ter-te para me abraçar,
Para me fazeres esquecer cada trovão
E acenderes a fogueira do coração.
Aquele fogo tão quente
Tão forte, aromático, atraente,
Que dá vontade de beijar a alma renovada.
Resultado daquela tarde chuvosa, mas abençoada.
A cada gota de chuva um beijo…
Com vida e força torrencial.
Não é com os olhos que te vejo,
Pois a sua visão é já tão superficial…
É preciso olhar mais longe,
Pelo telescópio do sonhador.
Para descobrir onde o tempo esconde
O nosso baú de amor.
Pois dentro dele está um mundo infinito,
Para onde saltaremos abraçados.
Não disse a ninguém mas será dito,
Que somos dois espíritos apaixonados…
2006
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