
Sonhos de Inverno
Empurras os astros,
Para onde ninguém os quer levar.
Trepas os mais altos mastros,
Onde nem as velas se querem içar.
És a voz do vento,
Falando em calma e leveza.
És um momento,
De infinita beleza.
Trazes contigo um nevão,
De infinitas questões,
Que arrefecem a paixão
E soterram os corações.
E essa doce maldade,
Que usas a brincar.
Provoca a vontade
De sorrir e amar.
Quero misturar os nossos sonhos de Inverno
E sentir a perfeição do ser.
Escrever um livro eterno,
Que só tu podes ler.
2006
Sem comentários:
Enviar um comentário