
Poeta Saudosista
São janelas de outros tempos.
São moinhos de outros ventos.
São entes queridos,
Perdidos,
Nas areias da memória,
De bocas seladas, a contar a sua história.
Poeta saudosista,
Esquece lá o teu passado…
Estou aqui do teu lado,
Para te pintar outra vista.
São contos de fadas,
Bandeiras desfraldadas,
Que com mística energia,
Agitam em brisa e magia.
São pássaros dourados.
São rios chorados.
A sensação e plenitude.
A conquista de uma virtude (a mais no coração).
E ouve, tu que já não és,
Que procuras o perdido de lés a lés.
És um poeta saudosista,
Que perdeu a sua maior conquista.
2005
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