
Portas Abertas
São portas, que se abrem,
Que outras vão fechar.
São espíritos que se evadem,
Fugindo do passado vulgar.
O ser olha o céu
E não vê nada,
Para lá do véu
Da madrugada.
Desvanece-se o sonho e a fantasia,
Da vida breve que cá ficou.
Fechas os olhos à luz do dia,
Que o destino te roubou.
A alma foge do corpo e da morte,
Para o paraíso nunca visitado.
Será o azar, será a sorte,
Esse destino malfadado.
Há um futuro a florescer
E um passado já esquecido.
Faz renascer o teu ser
E vive o que nunca foi vivido.
Que o sol brilhe sempre em ti,
Sem a inveja da lua.
Que caminhes até ao fim,
Por essa terra árida e nua.
Tens portas abertas,
Caminhos para escolher.
Faz as escolhas mais certas
E não te esqueças de viver.
2006
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