
Prisioneira
Sentes o corpo apertado,
Por força bruta,
Que o tem amordaçado
Sustendo a sua luta.
Procuras a liberdade,
Liberdade que não vem.
Procuras com ansiedade,
Por um novo alguém.
Talvez um dia venha,
Alguém para te libertar.
Que te solte e sustenha,
Mas logo te prenda no seu olhar.
E vai vibrar!
A alma adormecida,
Que pelo teu olhar,
Volta de novo à vida.
Por agora estás amarrado,
Pela força de um passado.
Mas espera serenado,
Para seres libertado.
2005
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