
Dias de Tudo e de Nada
Palavras que saem sem encaixe,
Nem significado.
Largando a rima ao tempo
E tornando-a passado.
Criação foge entre fogo,
Para não ser agarrada,
Queimando o céu dourado
E a noite estrelada.
Num mundo feito por todos,
Mas onde não há culpado,
Crescem escuras ilusões,
Para ocultar o errado.
Gritei e chorei!
Em perfeita indecisão…
De mente vazia,
E lápis na mão.
Escrevendo ao acaso,
O que ninguém vai ler.
Palavras incoerentes,
Que nunca vou perceber.
O que foi levado voltará,
Pela mão do futuro.
Fortemente rebuscado,
De um passado inseguro.
2005
Sem comentários:
Enviar um comentário