
A Luta
Olhos meigos,
A procurar o infinito.
Que para simples leigos,
Não dizem nada que já não se tenha dito.
No entanto, para quem ama,
Dizem um universo
De palavras e expressões,
Que correm mil e almas e corações.
Gritando-lhes ao peito,
A razão de olharem em frente.
Vestirem-se a preceito
E prepararem a mente.
Para um sonho a realizar,
Mas que se apresenta longínquo.
Que faz soldado pegar armas,
Para lutar com afinco.
Porque vale a pena acreditar,
Olhar o céu e sonhar,
Olhar o mar e sobre ele voar,
E ter força para amar.
Mesmo que seja pela cegueira,
De olhos firmados na solidão.
Há-de haver uma maneira,
De encher o coração.
2005
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