
O vento sopra fraco
Se escrevesse o teu nome nas ondas do mar,
Passaria o meu mortal tempo a contemplar.
As letras que brilham ao sol do meio-dia,
Que me chamam do meio da calmaria.
E até quando as palavras faltarem.
E o vento que sopro com elas, para ti se perder.
Quero e espero que não esqueças,
O que tentei dizer.
Na fantasia de um mundo,
Em que vivo para te respirar.
Não hesitaria um segundo,
Para te explicar…
Que por mais palavras escritas
E sopradas ao vento, que corre,
O que sinto por ti,
É algo que incansavelmente nunca morre.
E por estranha que possa parecer,
A força com que te sopro o vento.
É uma tentativa de te dizer,
Que o limite está para lá do firmamento.
2005
Sem comentários:
Enviar um comentário