
Pedaços de Tempo
Sobre o tempo erguem-se tempos
E sobre cada vida existências,
Como tornados enchendo o céu
De lembranças e fotografias de tudo ...
E nós quando no topo do mundo
Ou sentados nas nuvens, observamos
Com atenção e saudade o passado,
Vemos a brilhar as cores que o pintaram,
As formas que o moldaram, forte!
As palavras que o escreveram, eterno!
As mãos que o agarraram, firme!
E as vozes que o cantaram, amado!
Quando me sinto perdido invento-me,
A guitarra que toca sem direcção
E que cria o inimaginável sonhar,
O pássaro que voa além de tudo
E rasga o céu em gritos de liberdade,
A alquimia que se faz poção de amores
E se perde no calor de almas e corpos,
O simples homem que adora a vida
E que não sabe fazer mais do que sentir.
Eu sou estas utopias e loucuras,
Estes desejos e estas perdições,
Estes pecados e as suas redenções,
Porque ninguém pode ser tudo e nada,
Ninguém pode ser, sem saber partir,
Ninguém pode ser, sem querer chegar...
Todas as asas servem para voar
E todos os limites para vencer,
Porque se um homem decide sonhar,
O mundo pára para ser testemunha,
As gentes calam-se para que se oiça
A leve brisa da imaginação sussurrada,
Que enche o vazio da terra e do firmamento
Até não haver espaço para mais!
Vou-me deixar adormecer e partir
Para que a areia corra o tempo
E os ponteiros apontem os lugares,
Os momentos e os olhares,
Todo o existir que virá e que fique.
Mas enquanto isso, deixo fluir
Este sangue que inspira em volta
E respira o verde das árvores
E os seus densos ramos e folhas
E faz bater o peito a este ritmo,
Que não é mais que o pensamento
A crescer no azul em flocos de céu.
“Por todos os lugares”
16.04.2009
Sobre o tempo erguem-se tempos
E sobre cada vida existências,
Como tornados enchendo o céu
De lembranças e fotografias de tudo ...
E nós quando no topo do mundo
Ou sentados nas nuvens, observamos
Com atenção e saudade o passado,
Vemos a brilhar as cores que o pintaram,
As formas que o moldaram, forte!
As palavras que o escreveram, eterno!
As mãos que o agarraram, firme!
E as vozes que o cantaram, amado!
Quando me sinto perdido invento-me,
A guitarra que toca sem direcção
E que cria o inimaginável sonhar,
O pássaro que voa além de tudo
E rasga o céu em gritos de liberdade,
A alquimia que se faz poção de amores
E se perde no calor de almas e corpos,
O simples homem que adora a vida
E que não sabe fazer mais do que sentir.
Eu sou estas utopias e loucuras,
Estes desejos e estas perdições,
Estes pecados e as suas redenções,
Porque ninguém pode ser tudo e nada,
Ninguém pode ser, sem saber partir,
Ninguém pode ser, sem querer chegar...
Todas as asas servem para voar
E todos os limites para vencer,
Porque se um homem decide sonhar,
O mundo pára para ser testemunha,
As gentes calam-se para que se oiça
A leve brisa da imaginação sussurrada,
Que enche o vazio da terra e do firmamento
Até não haver espaço para mais!
Vou-me deixar adormecer e partir
Para que a areia corra o tempo
E os ponteiros apontem os lugares,
Os momentos e os olhares,
Todo o existir que virá e que fique.
Mas enquanto isso, deixo fluir
Este sangue que inspira em volta
E respira o verde das árvores
E os seus densos ramos e folhas
E faz bater o peito a este ritmo,
Que não é mais que o pensamento
A crescer no azul em flocos de céu.
“Por todos os lugares”
16.04.2009
Para todos os vocês que são pedaços do meu tempo, pedaços de mim...e parte da história e de tudo o que vou escrevendo!
Obrigado a todos!
2 comentários:
A vida é um puzzle e, por aquilo que aqui escreves o teu tem muuuuitas peças =) e sabes uma coisa?! isso é óptimo =P
Gostei =)
Beijinho =)
Olá Pedro...
Gosto do teu "olhar"...
Como dizes,
"sobre o tempo erguem-se tempos
e sobre cada vida existências..."
Muitas vezes precisamos de parar para "olhar".
Muitas vezes tudo parece confuso demais e sentimo-nos presos àquele momento, por vontade ou não...
Mas muitas vezes basta apenas um segundo, para nos encontrarmos outra vez...
Um beijinho... ;)
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