
Diário de Bordo
Olho as horas demoradas,
Pouco falta para o meio-dia.
Vejo as semanas passadas
E repenso quem seria…
As decisões de um Passado
E as escolhas do Futuro,
Deixam algo marcado,
Tiram algo seguro.
São um quarto para o fim,
Da vida que pode ser tão breve.
Procuro redefinir para mim,
Este fardo nada leve.
Carregando às costas o tempo
E no peito a saudade,
Eu penso no movimento
Da perpétua verdade.
Tenho um caminho a escolher,
Um universo de opções.
Tantos textos para escrever
E um infinito de sensações.
Embarco na viagem
Para um desconhecido desejado,
Estamos todos aqui de passagem
E todos com um legado.
Debaixo da almofada
Guardo sonhos e o diário de bordo,
Uma vida recordada,
Por palavras em que acordo.
Todas as manhãs,
Todas as noites também,
Eu vejo almas vãs
E corpos sem ninguém.
Mergulho no oceano
E morro sem ar.
Vida no branco pano
Das velas, que hei-de rasgar…
Hoje mudo a direcção,
Viro o leme para o céu,
Tenho a minha ressurreição,
Ergo-me do meu mausoléu.
Vamos para o sempre renovado,
Eu e quem me saiba amar.
Tempo e espaço apagado,
Só mar para navegar!
Não há uma só corrente
Que me possa prender.
O peito é ardente
Ao ponto das ondas fender.
Então rompo as vagas,
Rasgo o peito para viver,
Tudo o que tu tragas,
Tudo o que em mim queiras ser…
Caparica
15.05.2008
Olho as horas demoradas,
Pouco falta para o meio-dia.
Vejo as semanas passadas
E repenso quem seria…
As decisões de um Passado
E as escolhas do Futuro,
Deixam algo marcado,
Tiram algo seguro.
São um quarto para o fim,
Da vida que pode ser tão breve.
Procuro redefinir para mim,
Este fardo nada leve.
Carregando às costas o tempo
E no peito a saudade,
Eu penso no movimento
Da perpétua verdade.
Tenho um caminho a escolher,
Um universo de opções.
Tantos textos para escrever
E um infinito de sensações.
Embarco na viagem
Para um desconhecido desejado,
Estamos todos aqui de passagem
E todos com um legado.
Debaixo da almofada
Guardo sonhos e o diário de bordo,
Uma vida recordada,
Por palavras em que acordo.
Todas as manhãs,
Todas as noites também,
Eu vejo almas vãs
E corpos sem ninguém.
Mergulho no oceano
E morro sem ar.
Vida no branco pano
Das velas, que hei-de rasgar…
Hoje mudo a direcção,
Viro o leme para o céu,
Tenho a minha ressurreição,
Ergo-me do meu mausoléu.
Vamos para o sempre renovado,
Eu e quem me saiba amar.
Tempo e espaço apagado,
Só mar para navegar!
Não há uma só corrente
Que me possa prender.
O peito é ardente
Ao ponto das ondas fender.
Então rompo as vagas,
Rasgo o peito para viver,
Tudo o que tu tragas,
Tudo o que em mim queiras ser…
Caparica
15.05.2008
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