
Curas de Sangue
Hoje sou a tua sombra deambulante,
O teu reflexo no fumo que se desvanece.
Hoje sou o relógio de corda inconstante,
Que chora o tempo de que se esquece.
Sou o teu sangue latejante,
Num rio de raiva crescente,
Onde as vagas de luz flamejante
Levam e afogam toda a gente!
Rasga as muralhas do teu olhar,
Chama-me do mundo do índigo.
Venho nas asas do verbo Sonhar,
Venho eterno, venho ser teu Abrigo!
Preencher as feridas nos teus braços,
Arrasar a dor do teu corpo leve.
Fazer-me vivo no vazio de cada espaço,
Matar os cavaleiros da vida breve…
Solidão, medo, dor e morte.
Nuvens negras, céus do inferno,
Abismos da escura sorte,
Que trespassam o corpo mais terno.
Deita-te e descansa em mim,
Sou teu barco para outro firmamento,
As asas que te roubam ao derradeiro fim,
A nova vida, o novo nascimento…
Monte Caparica
01.04.2008
Hoje sou a tua sombra deambulante,
O teu reflexo no fumo que se desvanece.
Hoje sou o relógio de corda inconstante,
Que chora o tempo de que se esquece.
Sou o teu sangue latejante,
Num rio de raiva crescente,
Onde as vagas de luz flamejante
Levam e afogam toda a gente!
Rasga as muralhas do teu olhar,
Chama-me do mundo do índigo.
Venho nas asas do verbo Sonhar,
Venho eterno, venho ser teu Abrigo!
Preencher as feridas nos teus braços,
Arrasar a dor do teu corpo leve.
Fazer-me vivo no vazio de cada espaço,
Matar os cavaleiros da vida breve…
Solidão, medo, dor e morte.
Nuvens negras, céus do inferno,
Abismos da escura sorte,
Que trespassam o corpo mais terno.
Deita-te e descansa em mim,
Sou teu barco para outro firmamento,
As asas que te roubam ao derradeiro fim,
A nova vida, o novo nascimento…
Monte Caparica
01.04.2008
1 comentário:
Tuas palavras
Abrem meu coração
Trazem novas estradas
Que formam uma canção
Teus poemas
São grandes inspirações
Deixo para trás os problemas
E exprimento novas sensações
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