
Perdas, Decepções, Traições e Outras Vitórias
Perdas, decepções, traições e outras vitórias,
Mil duras situações mil e uma outra histórias,
De tempos e momentos para esquecer,
Dias cinzentos, o céu a chover.
Negro, escuro, noite, segredos do breu,
Caminhos pouco seguros, no universo que sou eu…
Andando deambulante, vida perdida na hora
Morte constante, sangue a correr corpo fora.
Espeta o punhal fortemente no eu lírico,
Morrer como animal, sentimento empírico.
De joelhos sobre o chão em que não morri,
A morrer sem justificação pelo mal que não cometi…
Mas o morrer de hoje é o nascer amanhã,
Às vezes a lógica foge e faz a razão coisa vã.
Distante de semânticas e significados mesquinhos,
Renasço em forças quânticas de universos vizinhos.
Com a energia de um sol que há muito explodiu,
Preenchido pelo fole do ar que alguém expeliu.
Sopro de vida significado para o ser,
Porta de saída que do céu veio descer…
Abre-se para o mundo do futuro mudado,
Em apenas um segundo o sofrer é levado.
Não há rimas possíveis entre bons verbos e más pessoas,
As coisas plausíveis são sensações em tudo boas.
Já perdi e ganhei, fui afastado da verdade,
Traído, nunca paguei com a mesma liberdade.
Podia não ser eu, mas não era assim ninguém,
Porque eu vivo do céu e do que está mais além…
E vou vencendo, aquele que me quer derrubar,
E vou vendo, o que o mundo tem para me dar.
Acabo por não comprar o que tenho para oferecer.
Espero só alguém que queira amar, dar e receber.
E continuo a viver, amar e a sentir,
A chegar e a querer, a lutar e a partir.
E eu eterno ressuscito e eu uno me faço,
O peito solta o grito e o corpo dá o passo!
Na direcção do índigo, céu azul misterioso,
Parto migrante para o sul esperançoso,
De ter a única, divina e absoluta verdade
E algum dia numa esquina eu cruzarei a eternidade...
Caparica
23.04.2008
Perdas, decepções, traições e outras vitórias,
Mil duras situações mil e uma outra histórias,
De tempos e momentos para esquecer,
Dias cinzentos, o céu a chover.
Negro, escuro, noite, segredos do breu,
Caminhos pouco seguros, no universo que sou eu…
Andando deambulante, vida perdida na hora
Morte constante, sangue a correr corpo fora.
Espeta o punhal fortemente no eu lírico,
Morrer como animal, sentimento empírico.
De joelhos sobre o chão em que não morri,
A morrer sem justificação pelo mal que não cometi…
Mas o morrer de hoje é o nascer amanhã,
Às vezes a lógica foge e faz a razão coisa vã.
Distante de semânticas e significados mesquinhos,
Renasço em forças quânticas de universos vizinhos.
Com a energia de um sol que há muito explodiu,
Preenchido pelo fole do ar que alguém expeliu.
Sopro de vida significado para o ser,
Porta de saída que do céu veio descer…
Abre-se para o mundo do futuro mudado,
Em apenas um segundo o sofrer é levado.
Não há rimas possíveis entre bons verbos e más pessoas,
As coisas plausíveis são sensações em tudo boas.
Já perdi e ganhei, fui afastado da verdade,
Traído, nunca paguei com a mesma liberdade.
Podia não ser eu, mas não era assim ninguém,
Porque eu vivo do céu e do que está mais além…
E vou vencendo, aquele que me quer derrubar,
E vou vendo, o que o mundo tem para me dar.
Acabo por não comprar o que tenho para oferecer.
Espero só alguém que queira amar, dar e receber.
E continuo a viver, amar e a sentir,
A chegar e a querer, a lutar e a partir.
E eu eterno ressuscito e eu uno me faço,
O peito solta o grito e o corpo dá o passo!
Na direcção do índigo, céu azul misterioso,
Parto migrante para o sul esperançoso,
De ter a única, divina e absoluta verdade
E algum dia numa esquina eu cruzarei a eternidade...
Caparica
23.04.2008