
Depois de Me Deixar Levar
Como se eu não me lembrasse,
Quase como se se tivessem apagado
Todas as regras e todas as linhas,
Todos os princípios e teorias do universo…
Eu estava ali a lutar contra as minhas forças,
A afogar-me em mim, nas minhas ignorâncias,
Nas minhas tristezas, nas minhas tentações.
Eu estava ali quase só, quase abandonado,
Quase terminado, quase afogado…
Cada movimento pesava este mundo e outro igual,
Este com tudo o que quis ser e não posso,
Outro com tudo o que não sou e fui sendo.
Afogava-me em mim com toda a ironia,
Com toda a minha arrogância e altivez.
Naquele momento só soube rezar…
Pai, salva-me…
Pai, salva-me…
Pai, salva-me!
E naquilo que pareceu uma eternidade, eu desisti!
Naquilo que pareceu um século, um tempo sem fim,
Eu fui fraco, eu vacilei, eu deixe-me ir ao fundo,
Eu bebi a dor, o sofrimento, a ignorância, o medo!
Não vi o fim, não vi como é morrer…
Mas aquele lugar tão perto de tudo e tão remoto
Fez-me perceber a minha pequenez e fragilidade,
Afogou-me em tempos e espaços, Futuro, Passado, Presente…
E quando já nem o ar sabia viver em mim,
Já quando o sangue deixava de arder no meu corpo,
De entre a espuma uma mão rompeu o mar e o medo
E agarrou-me com a força do céu para me arrastar para a vida,
Para que eu renasce-se depois de me deixar levar,
Para que os anjos se tornassem uma verdade,
Para que Deus segurasse mais uma vez a luz no escuro,
Para que os Homens não se esquecessem…
Para que os Homens temessem e respeitassem…
Para que a vida vença sempre sobre tudo o que a quer engolir
E o fogo e o espírito nunca se apaguem nas ondas de um qualquer mar…
Albufeira
28.07.2009
Como se eu não me lembrasse,
Quase como se se tivessem apagado
Todas as regras e todas as linhas,
Todos os princípios e teorias do universo…
Eu estava ali a lutar contra as minhas forças,
A afogar-me em mim, nas minhas ignorâncias,
Nas minhas tristezas, nas minhas tentações.
Eu estava ali quase só, quase abandonado,
Quase terminado, quase afogado…
Cada movimento pesava este mundo e outro igual,
Este com tudo o que quis ser e não posso,
Outro com tudo o que não sou e fui sendo.
Afogava-me em mim com toda a ironia,
Com toda a minha arrogância e altivez.
Naquele momento só soube rezar…
Pai, salva-me…
Pai, salva-me…
Pai, salva-me!
E naquilo que pareceu uma eternidade, eu desisti!
Naquilo que pareceu um século, um tempo sem fim,
Eu fui fraco, eu vacilei, eu deixe-me ir ao fundo,
Eu bebi a dor, o sofrimento, a ignorância, o medo!
Não vi o fim, não vi como é morrer…
Mas aquele lugar tão perto de tudo e tão remoto
Fez-me perceber a minha pequenez e fragilidade,
Afogou-me em tempos e espaços, Futuro, Passado, Presente…
E quando já nem o ar sabia viver em mim,
Já quando o sangue deixava de arder no meu corpo,
De entre a espuma uma mão rompeu o mar e o medo
E agarrou-me com a força do céu para me arrastar para a vida,
Para que eu renasce-se depois de me deixar levar,
Para que os anjos se tornassem uma verdade,
Para que Deus segurasse mais uma vez a luz no escuro,
Para que os Homens não se esquecessem…
Para que os Homens temessem e respeitassem…
Para que a vida vença sempre sobre tudo o que a quer engolir
E o fogo e o espírito nunca se apaguem nas ondas de um qualquer mar…
Albufeira
28.07.2009
Obrigado Paulo...
1 comentário:
Olá Pedro...
fico feliz por estares aí... por estares de volta...
"Que a vida vença sempre sobre tudo o que a quer engolir
E o fogo e o espírito nunca se apaguem nas ondas de um qualquer mar…"
Um beijinho grande... e saudades... :)
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