
"Bem, aviso desde já que o meu jeito com palavras não é, nem de longe, parecido com o teu mas, vou esforçar-me para fazer uma coisa decente... afinal de contas, não é todos os dias que uma pessoa é convidada para escrever um dos 13 textos que irá figurar o prefácio! E que numero giro...mas adiante!
Conheci este poeta num EVJ (afinal sempre é verdade que estes encontros vicariais promovem novas amizades) onde este menino começou por mostrar que dá umas “arranhadelas” na guitarra (grande serenata..hihi)! Mais tarde, surgiu a Liricoterapia, ou seja, uma terapia através de poemas! E foi aí que eu conheci o verdadeiro dom do Pedro: a poesia!
Ele brinca com as palavras de uma maneira espectacular, transmitindo por escrito aquilo que lhe vai na alma, acabando por ir ao encontro daquilo que as outras pessoas que lêem o que escreve sentem! É caso para dizer que o Pedro “é um fingidor./ Finge tão completamente/ Que chega a fingir que é dor/ A dor que deveras sente” (grande Fernando Pessoa...vê lá se não fazes como ele e arranjas heterônimos). E vendo bem, o restante poema também é verdade, porque a “dor” que os leitores sentem é a própria dor deles, nunca as duas do poeta...okay, vamos deixar-nos de fernandices e passar a pedrices...
Eu já estou farta de perguntar isto, mas, quando é que lanças um livro? É que tem uma certa piada as pessoas conhecerem os teus poemas antes de tu entregares o óbolo ao barqueiro, para poder receber um autógrafo... mas enfim.
Como eu acho que esta “coisa” já está a ficar um bocadinho comprida, acho que está na altura de a finalizar, desejando-te poucos eufemismos, muitas onomatopeias “melosas” (hihi), muitas hipérboles, epizêuxis e diácopes (estas duas últimas vais ter que procurar) com amor, saúde, família e afins, poucas perífrases (a bom entendedor meia palavra basta...) e, se virmos bem, poucas antíteses, poucas aliterações (ninguém te quer a falar como o “V”), poucos paradoxos...ou seja, que tudo te corra bem e que consigas sempre realizar os teus sonhos!"
Beijocas de tua paciente
Joana Vaz =)
2 comentários:
Pedrinho...estou semi-surpresa. Achei-te demasiado bem falante para nao duvidar da tua capacidade expressiva, mas confesso que tive medo de encontrar poemas mariquinhas -(afinal eu sou velha,e vocês, fornalha de 89,já tem muito a dizer sobre o mundo culto (e podem) mas ainda sao um produto falacioso de fantasias, séries para adolescentes na tvi e problemáticas que não pertecem à idade - tal como a minha geração curto-circuito o foi, um bocadinho como eu fui).
Mas nao os achei mariquinhas(li alguns dos montros 100 que ja produziste)) e acho, principalmente, que tens umas boas mãos cheias de frases soltas lindíssimas e dignas de me apetecer furtar para uso oral.
E pensando bem acho-te um corajoso por encontrares expressão ao seres poeta. Poesia, para mim é hardcore, muito a sério...
É um prazer conhecer-te, poeta do meu lado esquerdo.
filipa lourenco
Pedrinho...estou semi-surpresa. Achei-te demasiado bem falante para nao duvidar da tua capacidade expressiva, mas confesso que tive medo de encontrar poemas mariquinhas -(afinal eu sou velha,e vocês, fornalha de 89,já tem muito a dizer sobre o mundo culto (e podem) mas ainda sao um produto falacioso de fantasias, séries para adolescentes na tvi e problemáticas que não pertecem à idade - tal como a minha geração curto-circuito o foi, um bocadinho como eu fui).
Mas nao os achei mariquinhas(li alguns dos montros 100 que ja produziste)) e acho, principalmente, que tens umas boas mãos cheias de frases soltas lindíssimas e dignas de me apetecer furtar para uso oral.
E pensando bem acho-te um corajoso por encontrares expressão ao seres poeta. Poesia, para mim é hardcore, muito a sério...
É um prazer conhecer-te, poeta do meu lado esquerdo.
filipa lourenco
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