
Toque e Colisão
Ao som de notas imaginadas,
Traço linhas e formas,
Provo palavras e conceitos,
Aprecio o mundo do alto.
Observo o frenesim das almas
Que chocam, como carros nas ruas,
Travando o sangue nas veias da cidade…
Morrem sonhos nos olhos tristes,
Desses que se deixam cair e levar.
Morrem vitórias e verbos de vida,
Desde que o sol se ergue na Primavera,
Até ao último arrepio do Inverno.
Esperam anjos pelos Homens,
Nas nuvens do azul prometido.
Mas os homens só prometem hoje,
A troco de números e de letras,
Onde se escondem para aparecer…
Quem de entre a multidão que se aperta,
Quem de entre os corpos arrastados
Toca e acredita, que a salvação existe
Entre os limites de um espírito da Terra
Que anda pela força do que sonha?
Estica a tua mão e toca-me o rosto,
Sente a minha alma que se abre,
Sente o espaço que aqui não pode haver,
Não aqui entre as ondas de gente,
Não aqui neste mar negro de dor.
Olha para o céu, e crê em ti as asas,
Crê em ti o que pintas no teu sono,
Nessas paredes e tectos de utopia,
Pinta nelas caminhos e a distância,
O tamanho do mundo em verde esperança,
O infinito do céu em luz e doce loucura
E não acordes senão quando for o dia,
Aquela hora que tanto esperaste,
Que tanto o relógio saltou e te roubou…
É este o tempo, será quando quiseres!
Arma o teu barco e prepara as velas,
Partes em breve, em segredo,
Porque o trilho que escreves é tão teu,
Que só Deus o poderá conhecer
E guardar para sempre da malícia,
Da inveja e dos tornados de ira,
Que despertam na perdição
De todos os que te querem no chão…
Navegarás a espuma e o sal,
Rasgarás os céus e os dias,
Até que chegues a bom porto
E beijes a promessa do eterno adormecer….
28.06.2009
Azueira
Ao som de notas imaginadas,
Traço linhas e formas,
Provo palavras e conceitos,
Aprecio o mundo do alto.
Observo o frenesim das almas
Que chocam, como carros nas ruas,
Travando o sangue nas veias da cidade…
Morrem sonhos nos olhos tristes,
Desses que se deixam cair e levar.
Morrem vitórias e verbos de vida,
Desde que o sol se ergue na Primavera,
Até ao último arrepio do Inverno.
Esperam anjos pelos Homens,
Nas nuvens do azul prometido.
Mas os homens só prometem hoje,
A troco de números e de letras,
Onde se escondem para aparecer…
Quem de entre a multidão que se aperta,
Quem de entre os corpos arrastados
Toca e acredita, que a salvação existe
Entre os limites de um espírito da Terra
Que anda pela força do que sonha?
Estica a tua mão e toca-me o rosto,
Sente a minha alma que se abre,
Sente o espaço que aqui não pode haver,
Não aqui entre as ondas de gente,
Não aqui neste mar negro de dor.
Olha para o céu, e crê em ti as asas,
Crê em ti o que pintas no teu sono,
Nessas paredes e tectos de utopia,
Pinta nelas caminhos e a distância,
O tamanho do mundo em verde esperança,
O infinito do céu em luz e doce loucura
E não acordes senão quando for o dia,
Aquela hora que tanto esperaste,
Que tanto o relógio saltou e te roubou…
É este o tempo, será quando quiseres!
Arma o teu barco e prepara as velas,
Partes em breve, em segredo,
Porque o trilho que escreves é tão teu,
Que só Deus o poderá conhecer
E guardar para sempre da malícia,
Da inveja e dos tornados de ira,
Que despertam na perdição
De todos os que te querem no chão…
Navegarás a espuma e o sal,
Rasgarás os céus e os dias,
Até que chegues a bom porto
E beijes a promessa do eterno adormecer….
28.06.2009
Azueira